A Casa na Obra de João Filgueiras Lima, Lelé / Adalberto Vilela
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A Casa na Obra de João Filgueiras Lima, Lelé / Adalberto Vilela
A Casa na Obra de João Filgueiras Lima, Lelé / Adalberto Vilela
R$ 135,00
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- Editora Unb. Ano 2017 - 468 páginas. Tamanho: 27 x 22 x 3 cm (Livro novo. Capa dura. Contém todos os projetos). - Resumo: Este livro baseia-se na dissertação de mestrado homônima apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília em outubro de 2011. Meu interesse pela arquitetura do Lelé surgiu na graduação na FAU/UnB, durante uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida entre 2000 e 2001, sob orientação da professora Sylvia Ficher, intitulada Arquitetos de Brasília e suas produções residenciais. Por ter visitado há mais de quinze anos boa parte das casas projetadas por Lelé, sobretudo as de Brasília, resolvi que o mestrado seria o momento oportuno para dar continuidade àquele trabalho de pesquisa. Contudo, não mais como um caso isolado, cujo mote principal era a elaboração de fichas de inventário que compunham uma pesquisa maior sobre a arquitetura e o urbanismo da cidade. O grande desafio agora seria tratar estas residências de maneira integrada, inserindo-as em um contexto próprio do Movimento Moderno da arquitetura. A necessidade da catalogação ficou evidente quando resgatei aquelas fichas e constatei que o caminho era, de fato, registrar para preservar. Embora muitas residências tenham sofrido nesse meio tempo alterações de níveis variados, observei que sempre houve o respeito pelo projeto original que as caracteriza. Pensar a arquitetura residencial no Brasil do século XX não é uma tarefa fácil. Em um país de dimensões continentais, marcado pela diversidade sociocultural e por processos históricos, políticos e econômicos distintos, a construção de um panorama dessa produção tão diversificada constitui um verdadeiro desafio. Compreender suas origens e seu desenvolvimento a partir da segunda metade do século XIX mostrou, nesse contexto, uma identidade relacionada mais à pluralidade das referências e soluções adotadas do que à pretensa unidade trazida por uma linguagem específica, no caso a do Movimento Moderno. Como afirmou Roberto Segre, "seria simplista tentar definir os modelos essenciais da casa brasileira".